quarta-feira, 28 de julho de 2010

Escolhas, suas.

Quando tudo parecia perdido, surge uma luz no fim do túnel. - Ei, volte ele ainda não morreu. - Os passos se tornaram lentos, parecia flutuar, mas ainda continuava caminhando. - Ele quem? - perguntou enquanto tentava deixar os pés no chão. - O amor.

Sabia que se voltasse correria o risco de abrir novamente a ferida que o levou até ali, porém sabia que poderia ser diferente dessa vez e a ferida poderia ser curada pelo mesmo que a causou, eram dois caminhos e bastava escolher um deles, era uma escolha difícil, mas era sua escolha.

Parou de caminhar em sentido a luz, pensou duas ou três vezes e quando já estava com um de seus pés fora do chão, se decidiu. - Voltei para a guerra, mais uma batalha pela frente. - Segundos depois conseguiu abrir os olhos com dificuldade, sua respiração estava pesada, seus pés no chão. - Onde estou? - Sentiu sua cabeça latejar de dor, e sussurros passaram pelo seu ouvido como um sopro do vento. - Realidade.
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Ps: Um ano de blog hoje.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Não fuja

E quando se trata de enganação? Você tenta de qualquer forma saber a verdade, mas talvez ela só venha a tona quando você já está no nível mais alto da mentira, no ultimo nível, o qual você não tem mais pra onde correr, ou você descobre a verdade, ou ela é jogada na sua cara, daí você fica pensando “eu poderia ter desconfiado mais ou até mesmo amado mais” mas de qualquer forma a verdade ainda viria a tona uma hora ou outra, e não adianta se lamentar pelo que já passou.

Aurora


(…) E eu aqui com uma garrafa meio vazia na mão, vendo as nuvens se desfazerem e se refazerem dentro de longos minutos, fazendo com que a luz do sol toque meus olhos. Talvez aquela tenha sido a última vez em que eu vi o sol nascer… Mas quando a noite chega, vejo o brilho das estrelas, a esperança não se foi por inteiro, bem lá no fim daquele lugar escuro está você, pedindo para que eu não deixe morrer o resto de sentimento que permanece entre nós. Quando o sol voltar a nascer, um simples detalhe do dia anterior, fará com que tudo mude em nossas vidas, ou talvez não… Pode ser que a nossa união volte a ser eterna como era antes, quem sabe isso se torne apenas mais um caso, entre outros acasos, ou por fim tudo acabe em um simples adeus.

Começou com um adeus e terminou com outro.

Lembraças doloridas

O trêm faz doer, pois é aquele que seguia o meu caminho até você. Seu perfume de maracujá que acaba de ser colhido faz doer, pois era ele que eu sentia quando te abraçava forte querendo unir seu corpo ao meu. Sorrisos fazem doer, todos eles me lembram de como o seu era único e divino. Quando minha pele entra em contato com a de outros faz doer, nenhuma delas tem o tom e a maciez que a sua tinha quando eu a observava, a tocava. Olhos na multidão fazem doer, seus olhos que penetravam os meus em milésimos de segundos após se cruzarem, os mesmo olhos que brilhavam e pediam por mim quando você formava aquele pequeno bico nos lábios, pequeno bico como você, pequena. A inocência de crianças faz doer, a inocência de quando eu te pegava no colo ou então segurava em suas mãos, te protegendo de todas coisas ruins do mundo, era aquela inocência que eu pensei um dia existir dentro de você. Por fim, você faz doer, mas não você que partiu, você que um dia me encontrou e me deu a felicidade que agora também faz doer.
Corrigindo: Lembranças fazem doer.